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IMPRENSA | Clipping |

Clipping - 20/09/2017

CDL de Florianópolis

Fonte: Notícias do Dia - Janine Alves


Fonte: Jornal Norte da Ilha


Inova+Ação



Geral

Fonte: Notícias do Dia

Ação conjunta reúne PF, CGU e TCU para analisar documentos apreendidos em operação na UFSC

Força-tarefa analisa os processos de pagamento para delimitar o prejuízo total causado pelos supostos desvios de recursos públicos do curso de educação a distância

Após a deflagração da Operação Ouvidos Moucos, que apura desvios de recursos públicos dentro da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), os órgãos de investigação concentram forças em analisar toda a documentação apreendida pela PF (Polícia Federal). A CGU (Controladoria-Geral da União) em Santa Catarina, a PF e o TCU (Tribunal de Contas da União) trabalham juntos para analisar cada um dos processos de pagamento, pontuar as falhas e delimitar qual o prejuízo total. Na última quinta-feira (14), o reitor Luiz Carlos Cancellier de Olivo e outras seis pessoas ligadas à UFSC foram presas, mas liberadas no dia seguinte.

De acordo com o superintendente da CGU em Santa Catarina, Orlando Vieira de Castro Júnior, quatro servidores da controladoria estão com os peritos da PF e do TCU analisando os materiais apreendidos. “São vários processos e cada um será analisado individualmente. Vamos verificar se as pessoas que foram pagas realmente prestavam o serviço e a regularidade dos pagamentos”, diz.

O prejuízo dos desvios ainda será calculado. “Os R$ 80 milhões são quanto o governo federal destinou para esse programa. Agora o quanto desse dinheiro foi desperdiçado a gente só terá como saber depois que fizermos toda essa verificação dos processos de pagamento”, afirma.

Nova coleta de provas, depoimentos, pedidos de prisões temporárias, conduções coercitivas ou afastamento de servidores não estão descartados. Os próximos encaminhamentos dependerão das análises em andamento.

A juíza Janaína Cassol Machado, da 1ª Vara Criminal da Justiça Federal, foi a responsável por analisar as mais de mil páginas do processo, que chegou em 5 de julho. Quase dois meses depois, a juíza decidiu por aceitar os pedidos de prisões que haviam sido requeridos pela PF e MPF (Ministério Público Federal). Na semana em que a operação foi deflagrada Janaína ficou doente e pegou atestado. Coube a outra juíza, Marjôrie Cristina Freiberger, da 6ª Vara, decidir sobre o pedido de revogação das prisões temporárias.

Janaína afirma que cada juiz tem independência para tomar decisões, mas reafirma sua decisão pela prisão temporária. “Eu entendo que há risco de interferência [por parte dos investigados que haviam sido presos] e mantenho minha compreensão anterior”, explicou.

Processo em sigilo máximo

O processo eletrônico chegou às mãos da juíza Janaína Cassol Machado com o nível 5 de sigilo (o máximo existente). Desde então, somente ela e um oficial de gabinete tiveram acesso à análise do processo. “Entendi que era uma situação delicada e, nesse caso, eu não baixei o nível do sigilo”, afirma. Os pedidos de prisões, conduções coercitivas e afastamentos de cargos feitos pelo MPF e PF foram entendidos por ela como “corretos, adequados e razoáveis”.

A juíza voltou ao trabalho na última segunda-feira e agora analisará os documentos anexados desde a última quarta-feira dentro do processo. Novas conduções, possíveis prisões ou afastamentos de cargos só devem ser requeridos pelo MPF ou PF, que têm 90 dias, a partir da assinatura da decisão da juíza (em 28 de agosto), para se manifestarem sobre novas apreensões.

Corregedoria da UFSC não cedeu às pressões

O corregedor-geral da UFSC, Rodolfo Hickel do Prado, detalhou como foi o início do processo administrativo que deu origem à Operação Ouvidos Moucos. Segundo ele, houve pressões e interferências, mas corregedoria “não cedeu”.

A primeira denúncia foi anônima e chegou à corregedoria em janeiro deste ano. Com o início da apuração, novas denúncias e fatos foram surgindo. “Viemos a descobrir, através dos depoimentos, que o reitor teve conhecimento em outubro e novembro do ano passado de supostos desvios de recursos públicos do curso de educação a distância, tanto de bolsas quanto de custeios”, afirma Prado.

De acordo com o corregedor, “houve algumas tentativas de obstrução por parte do reitor para que não se aprofundassem as investigações”. Mas, o processo continuou administrativamente e só foi paralisado quando o procedimento foi levado à PF, MPF e TCU, que começaram a investigar. Conforme a defesa do reitor Luiz Carlos Cancellier, ele prestou todos os esclarecimentos à delegada responsável pelo caso e não cometeu nenhum ato ilegal.


Fonte: Notícias do Dia

Taxistas e motoristas de turismo se envolvem em confusão no aeroporto de Florianópolis

Segundo presidente do Sinditaxi, briga teria começado quando um motorista de carro de turismo teria perseguido e agredido um taxista

Uma confusão entre taxistas e motoristas de carros de turismo chamou a atenção de quem passava na área de embarque do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, na tarde desta terça-feira (19).

Por volta das 16h, pessoas registraram um taxista uniformizado partindo para cima de outro homem, que teve a sua camisa arrancada do corpo. Em seguida, após se distanciar da aglomeração, ele foi agredido por um grupo de taxistas no gramado.

De acordo com o presidente do Sinditaxi (Sindicato dos Taxistas de Florianópolis e Região), Irandi de Oliveira, o desentendimento começou pela no início da tarde. Segundo ele, taxistas informaram que um motorista de carro de turismo estava tentando oferecer o serviço para passageiros no guichê de taxi do aeroporto. O espaço, no entanto, é reservado para membros da Cooperativa Aerotaxi.

Segundo um taxista que preferiu não se identificar, com medo de represálias, um casal de passageiros embarcou no taxi com destino à avenida Rio Branco, no Centro, por volta das 13h30. Em seguida, o condutor do veículo percebeu que um dos motoristas de turismo estaria seguindo o carro e também dirigindo lentamente na sua frente. Quando chegou ao destino, após a saída dos passageiros, o taxista foi surpreendido pelo homem, que abriu a porta do taxi e começou a agredi-lo com socos. “Eu me defendi e revidei. Em dois minutos, uma viatura da Guarda Municipal apareceu, separou a confusão e pegou os nossos dados”, afirma. Segundo o taxista, os guardas o aconselharam a fazer um boletim de ocorrência. “Fiz o B.O. hoje [terça] e amanhã [quarta] vou na 2ª DP entrar com uma representação contra ele [agressor], por causa das ameaças”, conta.

Depois de ambos retornarem ao aeroporto, de acordo com o presidente do Sinditaxi, taxistas relataram que motoristas de carros de turismo começaram a ofendê-los e a debochar dos profissionais. Pouco tempo depois, múltiplas brigas teriam iniciado na frente do aeroporto.

Problema recorrente

“Os locais de transporte devem ser respeitados e os carros de turismo oferecem o serviço ilegalmente no guichê da cooperativa”, afirma Oliveira. Segundo o presidente do Sinditaxi, é preciso que esses motoristas apresentem uma nota fiscal antecipada da empresa de turismo e a lista de passageiros para que a corrida seja considerada legal. “É uma guerra antiga e ainda vai causar muitas brigas. Precisamos resolver essa situação”, defende.

Para o taxista agredido, que tem 35 anos e trabalha há 17 na profissão, a inconveniência e a irregularidade dos serviços praticados pelos motoristas de turismo afeta diretamente a categoria. “Eles estão tirando os nossos serviços. Eles dizem que são motoristas de Uber, ligam o aplicativo e passam estimativa do preço”, garante. “Não tem fiscalização. Quando aparece, é coisa de uma hora e eles somem. Depois voltam e ficam fazendo o que querem.”

A PM (Polícia Militar) foi acionada e chegou a enviar uma viatura ao local. No entanto, a confusão foi resolvida lá mesmo e não resultou na abertura de nenhum boletim de ocorrência. A Secretaria de Transporte e Mobilidade Urbana de Florianópolis também foi procurada, mas até esta publicação nenhum representante foi encontrado para comentar sobre as fiscalizações no local.


Fonte: Diário Catarinense

Editorial: o desafio de avançar cada vez mais

Santa Catarina tem tradição de frequentar as primeiras posições em rankings nacionais de indicadores econômicos, sociais, humanos e de qualidade de vida. Não tem sido diferente mesmo neste momento complexo em que o país enfrenta as dificuldades e incertezas provocadas por uma das maiores turbulências política e econômica da nossa história.

Um exemplo recente é a segunda colocação no Índice de Desafios da Gestão Estadual (IDGE), estudo feito pela consultoria Macroplan sobre os desafios das administrações estaduais e divulgado semana passada. Esta posição é resultado do desempenho de SC nos principais segmentos avaliados, como mortalidade infantil e expectativa de vida (que são balizadores para a saúde); PIB, desemprego e informalidade (que refletem o desenvolvimento econômico); e desigualdade, pobreza e renda per capita (que medem o desenvolvimento social). Nesses três indicadores, o Estado aparece numa invejável primeira posição.

Hoje, a atenção das lideranças catarinenses se volta para São Paulo, onde à noite será anunciado o Ranking de Competitividade dos Estados, trabalho realizado anualmente pelo Centro de Liderança Pública (CLP). O Estado tem melhorado sua posição neste levantamento: era sétimo colocado em 2011, sexto em 2012 e 2013, quinto em 2014 e terceiro em 2015 e 2016. A expectativa é que o Estado se mantenha bem colocado neste estudo que avalia itens como infraestrutura, educação, potencial de mercado, segurança pública, solidez fiscal e sustentabilidade social e ambiental.

O bom desempenho nestes e em outros rankings é fruto das fortalezas que formam a sociedade catarinense, marcada pelo empreendedorismo, pela inovação, pela eficiência, pela persistência diante de adversidades e pela qualidade da nossa gente. Estas características formam uma cultura de excelência que inspira todos os setores da sociedade. Esta marca registrada está tão enraizada, que passa naturalmente de geração para geração, orgulhando a todos os catarinenses de nascimento ou de coração.

Também faz parte da cultura catarinense, além de celebrar feitos como os mencionados neste editorial, querer avançar cada vez mais. O que levou o Estado ao lugar que ocupa no cenário nacional é a busca permanente de não apenas liderar rankings, mas de melhorar em relação a si mesmo. Reconhecimentos são motivo de satisfação. Mas também de responsabilidade de manter e melhorar a qualidade de vida que desfrutamos e que serve de referência e de exemplo para o país.


Fonte: Diário Catarinense

Decisão sobre juros traz de volta debate sobre TLP

Em meio ao cenário de queda dos juros da economia, a definição pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) que vai vigorar no último trimestre do ano e serve hoje de referência para os financiamentos do BNDES já causa polêmica. A manutenção ou não nos atuais 7% ao ano, patamar em que está a TJLP desde abril após mais de um ano estacionada nos 7,5%, abriu um debate sobre o ritmo da transição para a chamada Taxa de Longo Prazo (TLP), nova referência para o custo dos empréstimos do banco.

A TLP, que passará a vigorar em janeiro de 2018, terá uma metodologia que irá reduzir os subsídios aos novos financiamentos do banco porque ficará mais alinhada às taxas de mercado, ao contrário da TJLP, que é definida pelo governo a cada três meses.

A decisão agora sobre a TJLP é importante porque o valor será o ponto de partida para o cálculo da nova TLP. Nas contas do BNDES, diante do cenário de queda nos juros, a TJLP deveria ser reduzida para cerca de 6,3%. No entanto, o governo não tem expectativa de alterar a taxa na reunião da semana que vem, segundo apurou o Estadão/Broadcast.

A Medida Provisória (MP) que criou a TLP e foi convertida em lei pelo Congresso prevê um período de cinco anos para a transição entre a taxa atual e a nova. O mecanismo serve para que tanto as empresas quanto o próprio BNDES possam se adequar à nova realidade. Se a TLP começar de um patamar mais elevado, essa transição fica mais rápida. Apesar de acreditar que a TJLP deveria ser reduzida, o diretor de Crédito, Planejamento e Pesquisa do BNDES, Carlos Da Costa. disse que o CMN é "soberano" na decisão sobre os rumos da taxa. Procurado, o Ministério da Fazenda informou que a decisão sobre a TJLP será tomada pelo CMN.

A metodologia diz que o cálculo da TJLP é feito com base na meta de inflação (hoje em 4,5% ao ano) mais um prêmio de risco arbitrado pelo governo. No entanto, nem sempre essa regra foi seguida. O veredito do CMN tem potencial para reacender o debate em torno da TLP, que enfrentou resistências de empresários e até mesmo dentro do BNDES uma vez que ela será maior do que a atual taxa de juros do banco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Diário Catarinense

Receita com Refis deve ser reduzida para R$ 8 bi

O governo deve rever de R$ 13 bilhões para cerca de R$ 8 bilhões a arrecadação do Refis (parcelamento de débitos tributários) no próximo relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas do Orçamento.

O documento, que será enviado ao Congresso sexta-feira, indicará o tamanho da liberação de recursos do Orçamento que permanecem bloqueados. Mesmo com a melhora da arrecadação em agosto, a equipe econômica ainda corre contra o tempo para anunciar a liberação de recursos, na próxima sexta-feira, como planejado depois da mudança da meta fiscal deste ano, que ampliou em R$ 20 bilhões o déficit previsto nas contas do governo, de R$ 139 bilhões para R$ 159 bilhões.

Se a liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que suspende o leilão de quatro usinas da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) não for derrubada até este prazo, a liberação das despesas não poderá ser feita, segundo fontes da equipe econômica. Sem o desbloqueio, o governo já trabalha com o risco de "shutdown" - uma espécie de apagão, por falta de recursos para manter a operação básica da máquina pública. Não haverá como pagar serviços prestados devido aos efeitos do corte das despesas, que hoje é de R$ 45 bilhões. Se todos os entraves forem afastados até lá, o governo pretende liberar entre R$ 10 bilhões e R$ 11 bilhões para as despesas.

Leilão

Com a liminar em vigor, o governo não poderá incluir no próximo relatório bimestral a arrecadação de R$ 11 bilhões prevista com o leilão das usinas da Cemig. O relatório será encaminhado no dia 22 ao Congresso, mas o governo tem até o final do mês para fazer a liberação, o que na prática dá um pouco mais de tempo para os entraves serem eliminados.

O relatório levará em conta a melhora da arrecadação em agosto, mas parte dos números mais favoráveis já refletem receitas com a adesão ao Refis. No relatório anterior, a previsão era de arrecadar R$ 13 bilhões com o programa de parcelamento, mas o governo está negociando com o Congresso mudanças na proposta com mais descontos para os contribuintes devedores.

A nova previsão de receitas do Refis levará em conta a adesão até sexta-feira e mais uma estimativa até o prazo final do Refis, que termina no dia 29 de setembro.

Fonte da área econômica informou que, apesar de o presidente em exercício da Câmara, deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), ter afirmado que pautaria para hoje a votação em plenário da Medida Provisória (MP) que cria o novo Refis, o governo não teve ainda um acordo final com os parlamentares.

O governo também espera resolver até sexta-feira o impasse em torno do resgate de precatórios (pagamentos devidos pela União após condenação definitiva na Justiça) que estão depositados na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, cerca de R$ 5 bilhões ainda estão pendentes.

No último relatório de Avaliação de Receita e Despesas do Orçamento, enviado em julho ao Congresso, o governo contou com R$ 10,197 bilhões de devolução de precatórios não sacados há mais de dois anos - R$ 5,3 bilhões do Banco do Brasil e R$ 4,897 bilhões da Caixa. O problema é que nem todo o repasse está assegurado devido à decisão de juízes bloqueando os recursos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Fecomércio SC

Comércio em Santa Catarina registra maior variação no volume de vendas desde 2012

Desempenho no acumulado de 12 meses foi o mais alto do país, conforme IBGE

Enquanto o varejo brasileiro registra resultados negativos no volume de vendas, Santa Catarina acumula nove altas consecutivas, conforme a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento de 14,2% em julho, em relação ao mesmo mês do ano passado, reforça atendência de recuperação do setor visto como um “termômetro” da economia do Estado. Novamente, o comércio catarinense tem o melhor desempenho do país, seguido pelo estado de Alagoas, com 10,3%. Em termos de receita nominal, que aponta o que entrou no caixa, a variação foi positiva em 10,9%.

No acumulado de 12 meses, o avanço no volume de vendas do comércio varejista restrito (sem atividades de material de construção e veículos) foi de 6,8%, a taxa mais alta desde dezembro de 2012 e também o melhor saldo entre todos os estados. O faturamento de agosto de 2016 a julho de 2017 cresceu 11,1%.

De acordo com o presidente da Fecomércio SC, Bruno Breithaupt, o comportamento das vendas no Estado atingiu um patamar mais sólido após meses seguidos de números positivos. Fatores como a liberação do saldo inativo do FGTS, o mercado interno consolidado e elevação da renda no Estado pesaram na recuperação. “O comércio precisava desse fôlego. A inflação e os juros mais baixos favorecem o setor, por que barateiam o crédito e trazem mais poder de compra ao catarinense, estimulando o consumo e, consequentemente, toda a economia”, afirma.

Dois setores que vêm se destacando nos últimos meses apareceram de novo com os melhores resultados: o segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (41,9%)- que estavam bastante prejudicados pela demanda fraca com o encolhimento nos investimentos- e os Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (24,5%), impactados pela desinflação dos alimentos. Já o segmento de móveis, que é mais dependente do crédito, apresentou queda de 22,9%.

O varejo nacional registrou alta de 3,1% no volume de vendas em relação ao mesmo mês do ano passado- o quarto resultado positivo consecutivo, após 23 taxas negativas- e variação da receita em 1,2%. No acumulado de 12 meses, o setor fechou com queda de 2,3% e a receita nominal atingiu 2,8%.

Emprego reage lentamente

Com a retomada do setor, a expectativa é começar a reverter a situação do mercado de trabalho. Apesar de Santa Catarina ter o menor índice de desemprego, a taxa de desocupação cresceu a passos largos desde o segundo semestre de 2015. Os dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho, mostram que o comércio continua demitindo mais do que contratando (fechou 6.576 vagas no primeiro semestre de 2017), mas os números negativos estão desacelerando e estão inferiores aos dois anos anteriores.

“A empregabilidade é a última a se recuperar após uma recessão, por que demora para o mercado conseguir absorver todo o contingente que está sem trabalho. A produção e o consumo reagem antes, como já podemos visualizar", explica o economista da Federação, Luciano Córdova. O nível de estoque de empregos formais que Santa Catarina tinha em 2014, no período de pleno emprego, só deve recuperado em 2019.


Fonte: SPC Brasil

61% dos donos de animais de estimação veem seus pets como um membro da família; gasto mensal é de R$189, em média

Pesquisa feita com internautas pelo SPC Brasil mostra que alimentação saudável, saúde e conforto para dormir são principais cuidados; apenas 8% associam seus animais de estimação à despesas financeiras e 46% dão preferência a lugares que permitem a presença de gatos ou cachorros

Alimentação saudável, cuidados com a saúde, bem-estar físico e mimos de todo tipo. Foi-se o tempo em que a expressão ‘vida de cão’ era usada como sentido negativo. Uma pesquisa inédita realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais com internautas que possuem ou são responsáveis financeiros por um animal de estimação revela que 61% dos entrevistados consideram seus pets como um membro da família. E para cuidar do bem-estar desses companheiros, eles gastam, em média, R$ 189 todos os meses, cifra que aumenta para R$ 224 entre os consumidores das classes A e B. Para quem recebe até dois salários mínimos, esse valor pode representar até 10% da renda familiar.

O levantamento revela ainda que um terço (33%) dos donos de pets admite que na hora das compras sempre opta por itens que vão além do básico e 21% nunca deixam de comprar algo para seus animais de estimação por falta de dinheiro.

No total, 76% dos brasileiros com acesso à internet possuem animação de estimação, sendo que os mais comuns são os cachorros (79%), gatos (42%) e pássaros (17%). Completam o ranking os peixes (13%), tartarugas (6%) e roedores (5%), como coelhos, camundongos, furões e porquinhos da índia.

52% dos entrevistados compram ração premium, 37% dos animais de estimação sempre tomam banho em pet shop e 13% fazem tratamentos estéticos com frequência

De acordo com a pesquisa, os produtos e serviços mais adquiridos no dia a dia para cuidados com cães ou gatos são as rações (88%), seguidas dos shampoos e condicionadores (57%), petiscos (52%), medicamentos e vitaminas (50%) e
brinquedos (44%). Com perfil mais exigente, mais da metade (52%) dos entrevistados disse que só alimenta seus animais de estimação com rações da linha premium, que são mais adequadas para o porte e raça de seus pets, sobretudo os entrevistados das classes A e B (62%). Há ainda 21% de donos entrevistados que oferecem comida natural, feitas exclusivamente para os cães e gatos.

Considerando os produtos e serviços utilizados com mais frequência, a lista é liderada pelas vacinas (63%), idas ao veterinário (44%) e banhos em pet shop (37%). Outros serviços realizados constantemente e que merecem destaque são os tratamentos estéticos (13%), gastos com passeadores de cachorros (13%), tratamentos dentários (9%), tratamentos contra obesidade (8%), acompanhamento comportamental (8%), adestramento (7%) e idas a creches (7%).

Indagados sobre produtos e serviços que gostariam de adquirir, mas não o fazem por falta de condições financeiras, a pesquisa revela que planos de saúde (33%), serviços de spa (23%), assinaturas mensais de caixas com brinquedos (20%) e idas frequentes ao veterinário (20%) são os mais citados.

Para o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, o tratamento humanizado dos pets é uma tendência que abre inúmeras oportunidades de negócios e evidencia a força de um mercado bilionário que já é realidade e deve se diferenciar ainda mais nos próximos anos. “A composição da cesta de compras dos donos de animais de estimação está mudando. É cada vez maior a demanda por cuidados especializados, além de produtos que atendem às características específicas dos animais. Moda e estética, alimentação saudável, hospedagem, atendimento em casa, exercícios físicos e saúde comportamental são algumas das áreas que deverão se desenvolver intensamente nos próximos anos”, afirma Pellizzaro Junior.

41% participam de eventos e comunidades do universo pet; cuidados com a saúde do animal é fonte de atenção de 79% dos entrevistados

A troca de experiências assume um papel fundamental entre os entrevistados: 41% dos donos de pets participam de eventos e comunidades ligadas ao universo pet, seja por meio de redes sociais (29%) ou encontros presenciais (10%). Além disso, 93% dos entrevistados assumem o hábito de procurar informações sobre os produtos e serviços que adquirem para seus pets, sendo que as referências mais comuns são com o veterinário de confiança (61%), sites especializados (47%), amigos ou familiares (32%) e redes sociais (32%).

As pequenas lojas de bairro especializadas em produtos para animais (53%) despontam entre os locais onde os consumidores mais fazem compras, mas 20% optam pelas grandes redes de pet shops. Os supermercados são citados por 16% da amostra. Para definir o local de compra, são levados em consideração principalmente o preço (59%), qualidade dos produtos e serviços (49%) e a confiança no estabelecimento (44%). As compras à vista predominam, seja em dinheiro (42%) ou no cartão de débito (20%). Já o cartão de crédito é usado por 34% desses consumidores.

Em sintonia com a importância que os donos dão ao bem-estar de seus animais de estimação, quase a totalidade (99%) dos entrevistados garante cuidar de alguma forma da saúde de seus pets, sendo que 63% zelam pela higiene, como banho e tosa e 58% mantém os exames periódicos e as vacinas em dia. Há, ainda, 55% que evitam oferecer alimentos não recomendados para animais, como doces e alimentos gordurosos e 51% que procuram dar uma alimentação balanceada.

De acordo com os entrevistados, as principais prioridades para quem tem um animal de estimação como cão, gato ou roedor, é proporcionar alimentação saudável (79%) aos pets, além de cuidados com a saúde (79%) e confortos para dormir (58%) – neste último caso, 23% dos entrevistados disseram que o pet costuma dormir no mesmo quarto que o dono. Os passeios (55%), atividades físicas (47%) e banhos em casa (46%) também são lembrados, indicando que a disposição dos donos vai além de meramente garantir comida e abrigo para seus companheiros.

Apenas 8% associam seus pets a gastos financeiros e 46% dão preferência a lugares que permitem presença de pets

A pesquisa demonstra que os donos não veem seus animais de estimação como mera fonte de despesas ou mais uma dentre tantas responsabilidades no dia a dia. Tanto que, apenas 8% dos entrevistados associam seus animais de estimação a gastos financeiros e somente 2% o veem como sinônimo de problemas ou dores de cabeça. Os principais sentimentos despertados entre os entrevistados são amor (61%), alegria (61%) companheirismo (59%) e amizade (52%). Há ainda 21% que veem seus pets como o guardião da casa. Para os entrevistados, os aspectos negativos de se ter um pet são não ter com quem deixá-lo quando viajam (53%) e a sujeira em casa (47%).

A dimensão afetiva ainda ganha outros contornos. Muitos donos gostariam de integrar seus animais de estimação à outras esferas da vida cotidiana que vão além de suas residências. Seis em cada dez (62%) entrevistados sentem falta de espaços públicos que permitam a permanência de pets com os donos, como restaurantes, lojas, shopping centers etc. Além disso, uma parcela expressiva afirma dar preferência a lugares onde a presença dos animais é permitida (46%).

Adoção foi escolha de quatro em cada dez donos de pets, mas 32% compraram animal de estimação

Sobre o perfil dos internautas donos de animais de estimação, a pesquisa mostra um relativo equilíbrio: 50% são mulheres contra 50% de homens; 54% pertencem às classes C, D e E e 46% às classes A e B. A maioria tem entre 25 e 44 anos (58%) e moram em casas (77%). Os que moram em apartamentos somam 23% da amostra e 82% cuidam pessoalmente de seu pet.

Pouco mais da metade dos donos estão com seus animais de estimação há mais de cinco anos (55%). Os que ganharam seus pets de presente são 45% da amostra, mas também se pode notar uma proporção similar (42%) que resolveu adotar um animal. Neste último caso, 27% adotaram quando viram o animal abandonado ou perdido na rua e 13% recorreram à uma instituição especializada. Os que compraram o animal de estimação somam 32% da amostra.

Dentre os que compraram seus pets ao invés de optarem pela adoção, as principais justificativas são o desejo de ter uma raça específica (61%), saber as características de antemão (16%) e por não encontrarem um animal para adoção que se adequasse ao perfil procurado (9%). Por outro lado, 45% dos que adotaram tomaram essa decisão por não concordarem com a venda de animais.

Metodologia

Em um primeiro levantamento foram ouvidas 796 consumidores com o objetivo de identificar o percentual de entrevistados que possuem animais de estimação. Em seguida, um novo levantamento foi realizado com 610 casos para identificar as características das pessoas que têm animal de estimação. Resultando, uma margem de erro no geral de 3,5 p.p para o primeiro levantamento e 4,0 p.p para o segundo levantamento. Em ambos os casos trabalhou-se com um intervalo de confiança a 95%.

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